terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Resenha: Eu, Robô

Imagem: Aleph

   Quando comecei a ler esse livro estava esperando algo diferente, principalmente por não ter lido nenhuma resenha ou informação sobre a historia. Claro que logo nas primeiras paginas do mesmo, percebi que o livro tem uma intenção diferente da imaginada por mim, e depois de tudo, tenha certeza que se o livro trouxe uma proposta diferente da imaginada por mim, e isso fez com que ele se torna-se algo que eu tenha orgulho de ter lido.

Sinopse oficial:  Sensíveis, divertidos e instigantes, os contos de Eu, robô são um marco na história da ficção científica, seja pela introdução das célebres Leis da Robótica, pelos personagens inesquecíveis ou por seu olhar completamente novo a respeito das máquinas. Vivam eles na Terra ou no espaço sideral; sejam domésticos ou especializados, submissos ou rebeldes, meramente mecânicos ou humanizados, os robôs de Asimov conquistaram a cabeça e a alma de gerações de escritores, cineastas e cientistas, sendo até hoje fonte de inspiração de tudo o que lemos e assistimos sobre essas criaturas mecânicas.

Imagem: Aleph

Resenha: Primeiramente, o livro não traz aquela historia digamos já “mastigada” pelos fans de ficção cientifica, poderia dizer que o livro traz uma serie de contos, entretanto ele é mais do que isso, ele traz em si algumas memórias de Susan Calvin, uma das principais funcionarias da U.S. Robôs, a empresa que é utilizada como pano de fundo para todas as historias. Calvin é uma psicóloga de Robôs,  e como a U.S. Robôs trabalha para fazer robôs para as mais diversas utilidades, desde robôs domésticos, ate robôs para explorar outros planetas, ela ajuda a construir eles de forma que façam seu trabalho eficientemente, e seguindo as três regras fundamentais da robótica. 
1) Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2) Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
3) Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e a Segunda Lei.
   O primeiro capitulo traz a historia mais pura e comovente ao meu ver, Robbie é uma robô baba muda que cuida de uma garotinha, e apesar de desempenhar sua função perfeitamente, Robbie sofre um grande preconceito por parte da mãe da garota. Esse primeiro conto traz como principal ponto a relação entre a humanidade e um robô, de uma forma simples, porem consegue revelar como muitos reagiriam a toda a mudança.

Imagem: Aleph
   Os relatos de Susan proporcionam vários contos que nos ajudam a entender como foi toda a evolução da robótica, desde seu inicio com Robbie a robô que nem mesmo falava, ate o ultimo conto que traz o ápice da inteligência artificial. Os contos aos poucos mostraram como o homem ficou preso as suas invenções, com as leis da robótica, a empresa U.S. Robôs proporcionou a humanidade, uma nova maneira de pensar e viver, e o livro “Eu, Robô” traz em seu âmago o simples desejo de entender a evolução, contudo também mostra que não é simples entender como uma maquina “pensa”.
   No final do livro consegui entender cada conto de forma que juntos formem algo solido e incrível. O livro trouxe uma experiência nova que eu ainda não havia entendido, contudo ele mostrou que um livro de contos pode trazer uma historia única. O livro a todo traz reflexões de maneira que, a todo momento nos pegamos pensando se aquilo que acabamos de ler seria algo que achamos correto ou não, ou ate mesmo se achamos se isso pode ocorrer um dia.


Nota do Livro:
Titulo: Eu, Robo
Autor (a): Isaac Asimov
Edição: 1
Editora: Aleph
Ano: 2014
Paginas: 320

Escrito por Vitor Gustavo

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